Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Diz que me amas...

Meu bem diz que me amas. Diz que o teu amor por mim ainda é o mesmo. Diz que a enormidade do amor que sentias por mim continua a mesma. Não. Não me mintas! Não me agrades dizendo que sim e muito menos me enganes dizendo coisas só para atenuarem a minha dor. Diz-me somente a verdade! Diz-me o que vai na tua alma! Será que tudo acabou? Nada, nada restou? Por favor, diz-me que ainda sou aquela por quem juraste amor eterno, por quem fizeste juras de amor e prometeste amor em cima de qualquer diferença. Diz que os meus olhos continuam os mais fascinantes que alguma vez vistes, que o meu sorriso continua o mais encantador, que os meus lábios continuam os mais suaves, que meu toque continua o mais doce e o meu abraço o mais terno… Não me digas que acabou a meiga e ardente maneira com que me amaste! Não, não quero ouvir isso de ti. Diz-me, sim, que continuas a amar-me tanto quanto ontem e que amanhã amar-me-ás ainda mais. Diz-me que não existe nada nesse mundo que possa entender a grandeza desse amor, nada que possa explicar a natureza incomum e preciosa desse sentimento. Oh! Meu bem, só quero que me digas que sim, que continuo a ser a dona do teu coração.


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Rafaela T. Carreira

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Cape Town, Western Cape, SA







"Uma Plena Demosntração de Amor"

Notícia
Portugueses interessados em adoptar crianças haitianas vítimas do sismo





À Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) não param de chegar manifestações de portugueses dispostos a adoptar crianças haitianas vítimas da tragédia, de acordo com a porta-voz da instituição.

Segundo Sara Sampaio, há quem considere o “sonho de uma vida” a adopção de uma criança que passa por uma tragédia como a que assolou o Haiti.

Esta organização ainda não está a dar resposta aos pedidos de informação, porque ainda não sabe qual o melhor encaminhamento.

A CVP destaca, contudo, a grande solidariedade dos portugueses que não param de se oferecer para ajudar, seja na intenção de adoptar uma criança que ficou sem família ou na disposição de ir para o Haiti “fazer o que for preciso”.

Também Maria João Louro, presidente da associação Meninos do Mundo - que divulga “a adopção internacional e, em paralelo, fomenta a solidariedade entre os povos e o respeito pelos direitos humanos em geral e os direitos das crianças em particular” - disse à agência Lusa que têm sido “muitas” as pessoas a contactar a instituição para tentar saber como podem adoptar estas crianças.

Trata-se de pessoas interessadas em adoptar uma criança haitiana e que já antes estavam empenhadas na adopção internacional, disse.

Segundo Maria João Louro, os pedidos de informação são de casais e de pessoas individuais e que já antes do terramoto queriam seguir a adopção internacional.

“Estão aliados dois factores: a tragédia que se abateu sobre o Haiti e sobre estas crianças e o facto de estes portugueses apostarem na adopção internacional como projecto de vida”, adiantou.

Perante estes pedidos de informação, a Meninos do Mundo tem lembrado que, em situações de calamidade ou de guerra, o processo de adopção pode ser suspenso, uma vez que as instituições dos países afectados não estão em condições de assegurar os “rigorosos procedimentos” que a adopção internacional implica.

Isso mesmo lembrou à Lusa a presidente da Bem Me Queres, organização que tem como objectivo a promoção da adopção em Portugal e o exercício da actividade de mediação da adopção internacional.

Segundo Cristina Henriques, foram já vários os contactos recebidos de portugueses interessados em adoptar uma criança haitiana.

Estes candidatos são, essencialmente, pessoas que aguardam por uma criança para adoptar e que, nestas alturas, “querem ajudar as crianças e dar-lhes todo o seu amor”.

“Precisamos é de saber se os portugueses podem fazê-lo [adoptar crianças haitianas], pois este processo implica acordos bilaterais e, em cenários de calamidade, não são aconselháveis as adopções internacionais”, disse.

Cristina Henriques acrescentou que há famílias que são separadas pela tragédia, mas que podem voltar a reunir-se, pelo que “a adopção imediata pode ser contraproducente”.

Perante esta onda de solidariedade, Luís Villas-Boas, que dirige o Refúgio Aboim Ascensão e defende a adopção como forma de dar colo às crianças que perderam a família, mostra-se “orgulhoso”.

“É de um grande humanismo e uma grande disponibilidade” esta atitude dos portugueses que têm “uma predisposição quase genética para a solidariedade”, disse.

Luís Villas-Boas elogia a atitude dos portugueses de quererem assumir-se como a família das crianças que ficaram sem ela.

“Como português, fico honrado. Como cidadão, farei o que puder”, acrescentou.

Para mim além de ser um acto de amor ao próximo, é também um acto de bondade e umas das maiores demonstrações de pleno afecto para com as pessoas mais carentes. É de se louvar um acto desses, com toda coisa de mal que ultimamente tem acontecido no mundo ainda existem pessoas com coração puro.

"A todos os que sofrem e estão sós, dai sempre um sorriso de alegria. Não lhes proporciones apenas os vossos cuidados, mas também o vosso coração."   Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amemos!





















O que será o amor se não um dia de tempestade, um mar agitado, dia cinzento e azul, com flores e espinhos… Na verdade não sei se conseguiria viver sem amor! Eu vivo para ele e dele me alimento. Que seria de nós sem o amor da nossa família, dos nossos amigos? O amor é a graça que aquece e adoça a nossa vida. Ninguém é feliz sozinho, por mais bens ou coisas boas que possa possuir. Precisamos do abrigo do amor para transfigurar a nossa solidão e para nos sentirmos humanos.

Eu, sou uma eterna romântica… E acredito que todos nós nascemos para ter alguém, pois necessitamos do amor tanto do ar que respiramos.

A melhor sensação que pode existir é a de estarmos apaixonados por quem está por nós. Sim! O amor correspondido. Porque de contrário, já concordo com o meu amigaço Luís de Camões que dizia que “… o amor é uma ferida que arde sem se ver”... Concordo plenamente porque quando amamos quem não nos ama, dói! Dói quando sonhamos com quem não devemos, choramos por quem não devemos e isso tudo por amarmos quem não devemos amar.

Mas sim, é verdade, a sensação de estarmos apaixonados é maravilhosa… Quando temos em quem pensar todas as noites, nos beijos roubados, nas loucuras de amor, nas noites de prazer. Há coisa melhor? Dois corpos que se juntam se formando num só, que se completam em cima de todas as diferenças que possam existir, aliás são as pequenas diferenças que tornam os relacionamentos mais interessantes apesar de serem as grandes coisas em comum que os tornam mais agradáveis.

Amemos então...
Quem não ama demais, não ama o bastante!
 
 
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Rafaela T. Carreira

Coisas Minhas...

Por entre essas quatro paredes
Sozinha nessa cama
Perdida em minhas lembranças, perdida nos momentos que vivemos
Posso afirmar que adoro-te
Que desejo-te como nunca desejei um outro alguém.
Perdoa-me pelas vezes que te magoei e disse “não”
Na verdade sempre quis dizer "sim"
E nunca foi minha intenção magoar-te
Amo-te com toda minha inocência de criança
Com toda minha malícia de adolescente
Mas acima de tudo com todos os meus sentimentos de mulher!





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Rafaela  T. Carreira



quinta-feira, 10 de junho de 2010



What would you do if I kissed you?

What would you do if I held your hand and laid you down?

Would you find me overly unkind to you?

Would you call me insensitive, and say that I deserve to die?

What do I do with all these feelings tearing me up inside?

What do I do with all these wasted hours dreaming of you at night?

I' d like to call you sometime...

What would you do if you knew the truth?

What would you do if I told you the story of my life?

Would you find me overly familiar towards you?

Would you call me crude, fling me aside to the birds?

What do I do with all these feelings holding me back inside?

What do I do with all these wasted hours dreaming of you at night?

I'd like to call you sometime

I'd like you to need me one time

I'd like to call you sometime.


Em Constantes Transformações...

Hoje aprendi que há coisas que não posso controlar, que por mais que tente elas simplesmente acontecem com uma força incontrolável e inevitável. Está além da minha vontade, dos meus sonhos, dos meus desejos, e expectativas. Li algures, que não devemos nos preocupar com coisas que não podemos controlar mas sim nos concentrar naquelas que temos um certo poder. Hoje essa frase faz muito sentido… Fez-me ver que quer queira quer não vai haver pessoas que vão me decepcionar, amar e até odiar. Vai contra tudo que acredito. Simplesmente passarão pessoas na minha vida que me vão decepcionar da forma mais cruel, me vão amar da forma mais encantadora, e me vão odiar da forma mais surpreendente. Ser paciente, é uma da maiores virtudes. Independentemente se a situação é boa ou má, ela vai mudar! As coisas são mesmo assim, cíclicas.

Até hoje pensei que tinha poderes sobre mim, sobre a minha vida, sobre o meu destino. Pensei poder fazer coisas que vão além da minha essência como ser humano, foi difícil aceitar que isso não fazia sentido; mas tive que aceitar. Lutei, fui insistente, persistente, sim, não desisti fácil. Mas já não posso mais, as forças já me começam a falhar. Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que mais se ama. Eu desisti. Mas não foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer. Tudo aquilo que não me faz bem e feliz aprendi a pôr de lado. Hoje sei que tomei a decisão certa, tive a atitude que devia no momento exacto. Fui ingénua, sim, emocional, apaixonada, sensível; eu simplesmente fui mulher. Achei que podia fazer um milagre, mas quem sou eu se não uma humana comum que tem fraquezas como qualquer outro ser humano. A única alternativa que me restou foi entregar-me e aceitar que havia perdido esta batalha, aceitar a minha posição e seguir a minha vida. E estou a seguir…

Sinto que hoje sou outra, penso, ajo de formas diferentes. Foi duro chegar aonde hoje estou, precisei me perder e me achar. Procurei ver até onde era capaz de ir. Finalmente encontrei a chave, encontrei respostas para as minhas perguntas, encontrei o caminho para luz. Encontrei em mim e em pessoas que me têm inspirado. Pessoas como: Gandhi, Madre Teresa, Luther King, Bob Marley, Dalai Lama, Desmond Tutu… Neles tenho me inspirado a procurar e evidenciar o melhor que há em mim. Não quero isso dizer que almejo pela perfeição, aliás, por mais que queira e a busque, jamais alcançarei. Simplesmente quero ser uma pessoa melhor. Quero cultivar em mim a bondade, a justiça, a verdade, o amor, a honestidade. Almejo, sim, pela paz no mundo e para que as pessoas busquem o melhor nelas mesmas, o amor.

Hoje olho para dentro de mim, e não me importo com que as pessoas fazem ou dizem. Me preocupo só com as coisas certas. Eu não posso fazer aos outros, algo que eu detestaria que me fizessem. Gosto de ter minha consciência limpa, é ela que me alimenta, é ela que me faz ser o que sou. Não tenho medo de ser o que sou, tenho minhas ideias bem claras, não me importo que se riam de mim; riem-se de mim por eu ser diferente e eu rio-me deles por serem todos iguais. Eu sou aquilo que sinto, vejo e faço, não sou aquilo que as pessoas enxergam e dizem. Não me deixo levar pela vontade dos outros, se assim fizesse perderia a minha essência e a minha personalidade.

Vou lutar sempre por aquilo que acho certo. Que serei eu então se não lutar por aquilo que acredito, se não tiver minhas ideias bem convictas? Acredito sempre que dias melhores virão, eles sempre vêm. Só tenho que ter paciência e ter fé em Deus, meu pai. Ele me ilumina, me guia e me acalma. Nele acredito, creio e amo. Não seria alguém se nele não cresse. O que tenho que fazer é atirar-me em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem; não conhecem a dor da derrota, mas também não tem glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas se desculpam a Ele por simplesmente terem passado pela vida. Uma vida sem Deus é como um dia sem sol, triste. Acreditar que tudo acontece por um motivo é acreditar que as coisas ruins que acontecem na nossa vida são simplesmente para nos fazerem crescer como pessoas e para nos mostrar que a vida é feita de altos e baixos, de coisas boas e más. Todos caem mas só os fracos continuam no chão.

Hoje sinto que estou pronta para amar de novo, e ser amada também. As vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas… O tempo passa… E descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los realidade! Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo novo que aprendemos a amar. O importante é não chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos é dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.


By Rafaela T. Carreira
Ontem foi embora. Amanhã ainda não veio. Temos somente hoje, comecemos!
Pensei em criar este Blogg para pôder partilhar com o mundo as minhas ideias. Acredito que juntos podemos fazer um mundo melhor e é nisso quero que acreditem. A Paz exige quatro condições essenciais: Verdade, Justiça, Amor e Liberdade!