Pense bem: se você convivesse com pessoas que pensassem, sentissem e agissem exactamente do seu modo, sua vida tornar-se-ia uma rotina terrível. Não haveria novidade. Nada empolgaria. As conversas com as pessoas nada lhe acrescentariam. Você ficaria sabendo, pensando, sentindo e agindo exactamente da mesma forma do que antes das conversas. Não evoluiria. Justamente as pessoas que pensam de modo diferente de você é que o fazem crescer no conhecimento, na prudência, na pesquisa, na paciência e na espiritualidade.

Tome consciência de uma grande verdade: nunca existiu, não existe e nem existirá alguém exactamente igual a você.
O pluralismo é inevitável em qualquer agrupamento humano. E é com humildade que devemos recebê-lo, sem julgarmos que nossa posição é melhor que a do outro. Você tem uma posição e eu outra, simplesmente porque tivemos diferentes pais, ambientes oportunidades e dificuldades. Nossas posições desiguais não significam que você é melhor que eu ou que eu sou melhor que você. Devemos nos aceitar e nos amar assim mesmo. Você deixa que eu seja como e eu deixarei que seja com você é.

… Uma pessoa relaciona-se mal, sente-se infeliz e incompreendida se espera dos outros algo impossível, se cria em si mesma uma imagem mental irreal de cada um e pretende que todos correspondam a sua fantasia. Outro motivo é quando se constitui como o centro do mundo. Todos devem pensar, sentir e agir como ela. Segundo seu conceito, quem lhe é diferente, no pensar é burro, no sentir é insensível, no agir é mal-educado ou ignorante.

Para você se relacionar bem com todos é importante ter sempre em mente que cada um tem liberdade de pensar, sentir e agir do modo que quiser e do modo que foi condicionado, desde que não prejudique a terceiros. O mundo é pluralista. Há muitos modos de encarar a mesma realidade. Quem é verdadeiramente livre sabe respeitar a liberdade dos outros e consequentemente encontrará um modo de conviver com aqueles que divergem de sue modo de pensar, sentir e agir, se você estiver lesado por insegurança, sentimento de inferioridade ou outros traumas sentirá medo de ter ideias, sentimentos e acções diferentes das outras pessoas. Como não consegue desligar-se dos condicionamentos do passado, nem consegue mudar seu modo de encarar o mundo tentará por todos os meios, às vezes até com agressividade que as outras pensem como você. E se elas não aceitarem essa imposição subtilmente lhes faz, você tomará a atitude delas como insulto, absurdo e insensatez. Nesse caso, você não será capaz de perceber que todas as posições teóricas, humanas, e ainda mais, tudo o que é humano, é relativo, questionável e sujeito a mudanças. É loucura, portanto, tomar uma posição, qualquer que seja, e querer torna-la absoluta e que todos a sigam.

O facto de sermos felizes ou infelizes no relacionamento com as pessoas depende de nós, depende daquilo que procuramos em cada um.

Se você procurar, em cada pessoa, apenas aquilo que ela tem de bom, e relacionar-se em função de suas boas qualidades, terá motivos para se alegrar. Se, todavia, exigir o que ela não pode dar, quiser que seja o que não tem condições de ser, ou pretender relacionar-se a partir de suas más qualidades, você terá sempre decepções. As pessoas são o que são e não o que você, fantasiosamente, deseja que elas sejam.

Todos nós temos qualidades boas e tendências más. Só Deus é perfeito. Na teoria sabemos dessa verdade. Contudo, na prática, costumamos sair pela vida procurando as pessoas como se elas fossem deuses, não pudessem falhar em nada. Quando descobrimos a parte negativa de alguém costumamos lamentar, nos aborrecer e comentar com terceiros. Na realidade não temos o direito de exigir a perfeição de ninguém porque nós não somos perfeitos.

Deixe-se levar pela magia da Sabedoria...Valerá a pena!

Todos os textos que passarei a publicar acima, foram retirados de um livro que acabei de ler há umas semanas atrás. Achei importante partilhar convosco porque fez-me bem ler, fez-me ter agora uma percepção diferente do mundo e das pessoas ao meu redor. É um livro de auto-ajuda. O autor do livro é um psicólogo que nos dá de uma forma bastante interessante ensinamentos de como devemos nos relacionar com as pessoas. A verdade é que muitas vezes exigimos de nós mesmos como dos outros coisas impossíveis, o que nos leva a sofrer demasiado. Todos nós somos seres humanos com erros, falhas, defeitos e muitas qualidades, entender e aceitar essas deficiências e inclinações é um privilégio da experiência e da maturidade. Todos nós estamos sujeitos a cometer erros e devemos aceitar isso pacificamente. Não temos o direito de exigir a perfeição de ninguém porque nós mesmos não somos perfeitos. Espero que gostem e que faça mudar de uma forma positiva a vossa maneira de pensar, sentir, agir e amar .

“Você deixa que eu seja como sou e eu deixarei que seja como você é.”

“Ame ao próximo como a si mesmo.”

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível..."