Eu quero que não queiras
Desejo tanto que não sintas
É mais fácil!
Não, não me chames de doida… talvez até seja um bocado…
Mas eu sou assim...
Complicada como colares que se enrolam e nos tiram a paciência…
Quando gritas, calo
Quando fazes, desfaço
Quando corres, ando
Tudo surreal, tudo contraditório!
Rejeito a ditadura da razão
Gosto mais de uma tragédia à comédia romântica
Quanto menos me queres, mais te quero
Quanto menos te importas, mais te quero…
Vivo de quereres que transcendem a lógica
E nesses tumultuosos quereres
Me perco e me reencontro
Caio e me levanto
Ando as voltas a desejar que jamais me ames
Para que eu permaneça nesta extasiante loucura.
Yamakasi
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