Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

sábado, 18 de junho de 2011

Lenine "Paciência"


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
 Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
 Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Será Eterno...

Sei que te amo
Mas prefiro não te ter
Prefiro contemplar-te
Aqui
Assim
Distante
Continuar a desejar-te
Por entre olhares e palavras
Não me parece pouco
Porque no fundo não te quero
Quero amar-te em silêncio
Na escuridão de uma madrugada triste
Por entre rimas e melodias desordenadas
Não…
Não digas que é falso o meu amor
Estou convencida que jamais
Alguém te amará como eu
Sei que duvidas do que te digo
Mas longe de ti é mais seguro
Entendes-me?
Longe de ti sou eu e mais nada
Perto de ti torno-me vulnerável
Nessa peça eu sou a artista principal
Por isso nego-te...
Pelo bem do nosso amor
Ele será eterno
Jamais será vivido
Será eterno…
Rafaela Carreira

quinta-feira, 16 de junho de 2011


...At the end of the day, faith is a funny thing. It turns up when you don’t really expect it. It’s like, one day you realize that the fairy tale may be slightly different than you dreamed.
The castle… well, it may not be a castle. And, it’s not so important that it’s happy ever after. Just that it’s happy right now. See, once in a while, once in a blue moon, people will surprise you. And once in a while… people may even take your breath away...

Grey's Anatomy

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ah! Speechless, sad, tired, crying., lonely, frustrated, thoughtful, empty, angry... I just can help it!  Oh Life...

Nada em mim...

Se ontem de alegria pulava, hoje de tristeza choro
Se ontem amava, hoje nem sei o que amor é
Se ontem batia meu coração, hoje despedaçado está
Se ontem meu rosto transmitia paz, hoje inquieta quem me mira
Cada vez que perco alguém, perco um pedaço de mim
Só não sei se mais aguento…
Estou consciente que não posso impedir que aconteça
Que quer queira quer não hei-de perder as pessoas que amo
Mas se em mim ainda existe esperança
Se em mim ainda existe amor
Talvez existam tão ignóbeis
Que mal consigo senti-los
E talvez os perca completamente na minha caminhada
E talvez me perca também...

Rafaela Carreira
R.I.P Rui Miguel

terça-feira, 14 de junho de 2011

Homenagem ao Grande Poeta

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Julho de 1888 e morreu a 30 de Novembro de 1935. Foi um grande poeta e escritor português. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal.
Por ter sido educado na África do Sul, para onde foi aos seis anos em virtude do casamento de sua mãe, Pessoa aprendeu perfeitamente o inglês, língua em que escreveu poesia e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que publicou em vida, três são na língua inglesa
Pode-se dizer que a vida de Fernando Pessoa foi dedicada a criar e que, de tanto criar, criou outras vidas através dos seus heterónimos, o que foi a sua principal característica e motivo de interesse pela sua pessoa, aparentemente muito pacata. Alguns críticos questionam se Pessoa realmente teria transparecido o seu verdadeiro eu ou se tudo não teria passado de um produto, entre tantos, da sua vasta criação. Ao tratar de temas subjectivo e usar a heteronímia, torna-se enigmático ao extremo. Este fato é o que move grande parte das buscas para estudar a sua obra.  Escreveu sempre, desde o primeiro poema aos sete anos, até ao leito de morte. Importava-se com a intelectualidade do homem, e pode-se dizer que a sua vida foi uma constante divulgação da língua portuguesa.
Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterónimos, diferentemente dos pseudónimos, são personalidades poéticas completas, identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor original. Entre os heterónimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado ortónimo, porquanto era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortónimo tornou-se apenas mais um heterónimo entre os outros. Os três heterónimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterónimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX. Bernardo é considerado um semi-heterónimo por ter muitas semelhanças com Fernando Pessoa e não possuir uma personalidade muito característica, ao contrário dos três primeiros, que possuem até mesmo data de nascimento e morte (excepção para Ricardo Reis, que não possui data de falecimento). Por essa razão, José Saramago, laureado com o Prémio Nobel, escreveu o livro O ano da morte de Ricardo Reis.
Através dos heterónimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade. Este último fator possui grande notabilidade na famosa misteriosidade do poeta.

"Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê! "

                  Fernando Pessoa

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.
Mahatma Gandhi
  • Pense antes de falar, se a palavra vale prata o silêncio vale ouro.
  • Ame o silêncio, oiça mais e fale menos, consequentemente aprenderá mais.
  • Tenha calma, respire fundo.
  • Não grite.
  • Fale devagar.
  • Respeite a opinião dos outros.
  • Aprenda a relaxar, ouvindo uma música, lendo, tocando algum instrumento.
  • E como não podia deixar de dizer.... Ame! Não seria o amor a força mais subtil do mundo...



domingo, 12 de junho de 2011

"VIVA EM AMOR"

Namore a vida !                                                                 
Namore o dia !
Namore a sua paz !
Namore as suas escolhas !
Namore a sua casa !
Namore os sorrisos que lhe oferecem !
Namore seus filhos !
Namore seus sonhos !
Namore sua família !
Namore a sua consciência por aceitar cada momento e superá-lo !
Namore as artes !
Namore a natureza !
Namore o seu querer e o seu "bem querer" !
Namore o ato de AMAR !
Namore seu namorado e se não tiver um, namore o amor que existe dentro de si independente a quem possa ou não estar na sua vida !
Olhe ao seu redor, busque pela reciprocidade, amadureça os seus relacionamentos e escolhas, VIVA EM AMOR !
In "Espalhe o Amor"

sábado, 11 de junho de 2011

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és


Ah! bruta flor do querer
Ah! bruta flor, bruta flor


O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim

Trechos da música de Caetano Veloso
"O Quereres"

quinta-feira, 9 de junho de 2011

“Eu estive no topo da montanha”

… forçaram-nos ao ponto de ter que enfrentar os mesmos problemas que os homens vêm tentando enfrentar ao longo da historia, mas nos que dias as circunstâncias não os forçavam a isso. A sobrevivência nos força a esse enfrentamento. Há muitos anos os homens têm falado de guerra e de paz. Mas agora não podemos simlesmente falar sobre elas. Não se trata de mais uma escolha entre violência e não-violência neste mundo, mas entre violência e inexistência.

Eis onde nos encontramos hoje. E também no que diz respeito à revolução dos direitos humanos, se algo não for feito, e com urgência, para tirar os povos de cor de todo mundo de seus anos de pobreza, seus longos anos de dor e abandono, o mundo inteiro estará condenado.

… se eu tivesse na China ou mesmo na Rússia ou em qualquer país totalitário, talvez pudesse entender algumas dessas imposições ilegais. Talvez pudesse entender a negação de certos privilégios básicos de Primeira Emenda, uma vez que lá eles não se comprometeram com isso. Mas li em algum lugar sobre a liberdade de reunião e associação. Li em algum lugar sobre a liberdade de expressão. Li em algum lugar sobre liberdade de imprensa. Li em algum lugar que a grandeza da América é o direito de protestar por direitos. E, como disse há pouco, não deixaremos que nenhum cão ou jacto d’agua nos faça recuar. Não deixaremos que nenhuma ordem judicial nos faça recuar. Estamos avançando.
… Levantemo-nos nesta noite com presteza. Fiquemos de pé com determinação. E sigamos nestes dias poderosos, nestes dias desafiadores, para transformar a América no que ela deve ser. Temos a oportunidade de construir uma nação melhor. E quero agradecer a Deus, mais uma vez, por me permitir estar aqui com vocês.
… não sei o que acontecerá agora. Temos dias difíceis pela frente. Mas isso realmente não me importa agora, porque eu estive no topo da montanha. E não me importo. Como qualquer pessoa, eu gostaria de viver uma vida longa; a longevidade tem o seu lugar. Mas não estou preocupado com isso agora. Desejo apenas fazer a vontade de Deus. E ele me permitiu subir ao topo da montanha. Olhei ao redor e contemplei a terra prometida. Posso não chegar até ela com vocês. Mas quero que saibam nós, como povo, chegaremos à terra prometida. E estou feliz esta noite, nada me preocupa. Não temo homem algum. Meus olhos viram a glória da chegada do Senhor.

 3 de Abril de 1968
Memphis, Tenesse
Trechos do último discurso de Martin Luther King,
na véspera de seu assassinato

domingo, 5 de junho de 2011

...

"Sometimes the best of you to some people is just not enough, but even though you should give the best so you can walk away and say: I do not regret, coz I've give the best of me, and if is not enough now, maybe it will never be."
Marco Martins