Quando ele tocou a campainha, estava Ísis na banheira a
acabar o seu banho diário e sagrado mas logo teve que interromper e apressar-se…
Ainda molhada, só teve tempo de pôr um vestido, e correr para abrir a porta.
Não podia fazê-lo esperar. Sai a voar da casa de banho, desce as escadas como
um vento à 100km/h e abre a porta. Lá estava Pedro, lindo como a primeira vez
que se conheceram, com um olhar brilhante e um sorriso nos lábios. Ísis pôde sentir
que ele estava ali por vontade própria, que desejava estar ali. Abriu-lhe então
a porta e cumprimentou-o com um beijo delicado na face. Entraram para a sala, as
cortinas encontravam-se abertas, os raios de sol batiam fortemente na janela e com a
presença deles a sala rapidamente ficou envolvida por um sentimento extasiante
de pressa. Depois de entrarem, Pedro abraçou-a e apercebeu-se de que Ísis havia
acabado de sair do banho pois ainda se encontrava molhada. Ele olhou para ela
sorrindo, e disse:
- Querida, não me podes receber desse jeito toda molhada. Riram-se, olhando um para o outro, mergulhados num jogo de sedução como se fosse a primeira vez juntos. Ele tocava-a, intercalando com ritmos mais fortes e depois mais suaves. Ela podia sentir que ele a desejava mais do que tudo naquele momento e que era ali do seu lado que queria estar. Sem mais espera e afundados na magia um do outro, dirigiram-se para o sofá. Sentados, abraçaram-se com carinho e beijaram-se; um beijo ardente de tirar o fôlego. Era como se existisse uma força de valor incalculável que não os deixasse parar; pareciam dois ímanes completamente atraídos. E de repente estavam no chão da sala, nus, as vozes já não saíam, os gemidos e suspiros faziam-se ouvir por toda casa, o desejo era tão grande que não havia nada que os fizesse pensar em outra coisa a não ser em seus corpos juntos e excitados. Movidos por uma atracção incontrolável gozaram daquele momento com paixão e ternura… Depois de um súbito e surpreendente orgasmo mantiveram-se abraçados, sentido a respiração ofegante um do outro. Ísis pôde ouvi-lo sussurrar:
- Adoro-te minha querida – Pedro.
- Também te adoro – Ísis.
Mantiveram-se no chão e depois de umas horas juntos já chegava a hora de Pedro partir, para não sei mais quando voltar…
Rafaela Carreira
porra.. de quando em vez passo por este texto.
ResponderEliminarHum.. é tao belo que nos coloca no local. Sao os bons momentos com os quais todos nos podemos identificar de uma maneira ou de outra.
muito bom! ;)