Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Peace of mind!


If I were a melody I would probably be one of the Maxwell songs... His melodies are something I can not describe with words, he is definitely one of the few singers that can give me eargasms!
In my "spot" listening to Embrya and Urban Hang suite albuns I have sensations and emotions from other dimension, is transcendent, inexplicable, indescribable. In my room is where I find peace of mind!

Don't even try to understand, just feel it, feel it in your soul...

http://www.youtube.com/watch?v=PzVwJQwYoqw

http://www.youtube.com/watch?v=bwdoJ3A2F9c

http://www.youtube.com/watch?v=1wFFcY3u2xY


Yamakasi




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

That Little Thing Called Love...


Hoje, em conversas com um amigo recheadas de bom humor, com uma pitada de graça daqui ,outra pitada de insultos dali, eis que nos debruçarmos sobre o tema mais controverso de sempre: “Amor".

O tema surgiu pela banalização do “amo-te”. É que acho algo tão sério de se dizer que só deve ser proferido quando alicerçado de fortes emoções.Digo isso porque a palavra simplesmente não me sai facilmente, não por dessentir “coisas fortes” mas porque acho que somos donos das palavras que calamos e porque elas podem causar danos irreparáveis em que as ouve. Entra-nos no ser, embaraça-nos os pensamentos, cria em nós um alvoroço de sensações que pode ser simplesmente fatal! Pode mesmo! Não brinco com essas coisas!

Eu mesma a primeira vez que tive o privilégio de ouvir fiquei tão baralhada que mal consegui falar! Pôs-me mesmo zonza! Só conseguia pensar: Oh crap! E agora? O que digo? Estávamos há 3 meses e para ser sincera não achava que sentia algo assim tão extasiante para responder na mesma linha. Mantive-me em silêncio, sem “eus também” e somente ao fim de um ano de namoro é que consegui dizer que o amava. Se era verdade? Acho que sim! Sei que sentia um turbilhão de emoções desordenadas e empolgantes! É que dizer “amo-te” parece tão bonito, puro e poético que facilmente caímos nessa grande armadilha.
Mas a sério... o que é o amor?

Se eu perguntar a diversas pessoas com certeza terei definições diferentes. O que eu verdadeiramente acho, é que hoje em dia é tudo tão físico, que facilmente podemos confundir o dito amor com uma atração sexual muito forte.
Eu, pessoalmente, preciso sentir uma ligação mental com a outra pessoa para possivelmente ou eventualmente querer estar com ela. Mas juntando a isso, está o bom beijo, bom abraço, bom sexo… e é tudo físico! Quando isso se acaba, então o amor vai? E se vai será que era amor? Ou a atração sexual confundida com amor é que acaba? É difícil responder! Aliás, acho mesmo que não há explicações…

Já dizia o poeta: “O amor é uma ferida que arde sem se ver…”

Se calhar é inexplicável, é daquelas coisas que só podem ser sentidas!
Conversa mais conversa, teoria mais teoria...
Eis que pergunto ao meu amigo Guilósofo (porque é assim que o chamo) sobre o que era amor e tenha essa resposta fantástica:

“O amor é um eixo torcido e retorcido que faz o coração andar nas horas do caralhinho!”

Ri-me (claro)!
Bem, acho que está tudo dito ou melhor está tudo sentido… O amor é isso acima descrito, se sente isso provavelmente ama alguém ou... "..."
 
Yamakasi

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Escolhas!

 
A vida...
Pode ser mais quando temos por perto as pessoas que amamos,
Pode ser menos quando as escolhas que fazemos levam-nos para caminhos que jamais imaginavámos ir. O nosso destino é cada escolha que fazemos por mais pequena que seja, como sair ou não de casa, fazer este ou aquele curso, ir para ali ou para acolá... Enfim.... Para cada variável da vida há infinitas possibilidades!
É duro crescer, o mundo começa a perder o encanto que outrora tinha. As pessoas, as coisas, as emoções, os sentidos começam a perder a mágica e inocência.
As vezes tenho medo que um dia deixe de admirar e contemplar as coisas que hoje me completam!
É tudo tão éfemero! Imprevísivel! Frágil!
Mas afinal o que é essencial nessa vida?
O que ontem era, hoje já não é e nem tão pouco amanhã será!
Então o que dizer quanto as batidas inquietas do coração?
- Elas acalmam-se!
E as feridas? - Ah, sem dúvida que saram. (não é só teoria, eu própria já comprovei).
- Então, vens comigo? Diz que sim... Eu prometo... Não sei o que prometer, tenho receio de não cumprir. Então não te prometo nada.
- E se me fizeres sofrer?
- Não faço! Não brinco com essas coisas do coração, é coisa séria.
- Desculpa, mas tenho de ir...
- Espera! Então não vens?
- Não posso! Tenho mesmo de ir...
- E se... Ah! Deixa pra lá.... Adeus, até um dia!
 
 
Yamakasi




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sim! Sim!


Nunca me senti tão burra por não conhecer este escritor tão bem conceituado não só em Angola, não só na Lusofonia mas no mundo! Um homem tão talentoso , dono de uma enorme capacidade criativa e um jeito peculiar de escrever. Mas como rejeito a falta de conhecimento e não só, a falta de reconhecimento aos nossos artistas, eis que pedi um livro de Ondjaki e trouxeram-me tres! Sim, três! Mais três grandes livros para a minha biblioteca. Mal posso esperar para lê-los, é que com tanto que tenho para ler da faculdade mal tenho tempo para livros de "lazer"! Mas hei-de arranjar um tempinho!

Um must read: ONDJAKI! Hurry up!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vagueios...


 
E por vezes ao vaguear pelo sai lá o quê… com o olhar distante e o coração palpitante… Pergunto-me:
O que estou eu a fazer? A sério!
É este o caminho?
Será que tudo foi dito e feito?
E se… não! Não! Não quero “ses”, recuso-me a viver assim!
Mil pensamentos invadem-me, torturando-me com um turbilhão de perguntas, “ses” e “porquês”…
 Mas de que interessa saber agora?
Se não foi, já passou e o que virá é que importa até que se torne ignóbil também!
Para quê saber o fim se o que realmente importa é o trajeto?
Rejeito essa tendência naturalmente absurda do ser humano de fazer planos. Não quero! Não quero mapas, nem bússolas e muito menos relógios! Abdico sem rodeios desse viciante hábito de olhar a cada momento para uma agulha irritantemente dançante! O tempo que passe, não queira com isso dizer que tenha de lhe por sempre o olho em cima! Esta agora! Já não basta o facto de saber que daqui a dois anos terei 25! Ah! Que raios! Jaaaaa??? O.o
Corro para o espelho a procura dos sinais fatais do tempo, e o único que encontro são as gordurinhas a mais, que por mais que tente atrasa-las ou evita-las insistem em invadir-me o corpo como se dele detivessem todo o poder, é… a genética é uma cena fodida!
Mas a pergunta é:
Como me sinto neste exato momento? Hmmm…
 Viva! Mais sensível talvez, mas de uma forma diferente, de uma maneira incrivelmente interessante. Sinto cada toque, cada palavra, olhar, murmúrio, cheiro… estou com os sentidos a flor de pele e pela primeira vez sinto-me livre para senti-los em cada parte de mim. A tão sonhada independência emocional! Será possível? Mas sinto… não há nada que me faça parar agora a não ser a minha extasiante e cintilante vontade de sair pelo mundo afora e viver mil e um sonhos, correr mil e um riscos, cantarolar por cima de canções já feitas (soa melhor), dançar ao som da melhor música (parece mais fácil), amar esta e aquela…

Quero sentir… entendes?
Talvez não…
Melhor assim! Acho que odiaria se percebesses!

Yamakasi