Hoje, em conversas com um amigo recheadas de bom humor, com uma pitada de graça daqui ,outra pitada de insultos dali, eis que nos debruçarmos sobre o tema mais controverso de sempre: “Amor".
O tema surgiu pela banalização do
“amo-te”. É que acho algo tão sério de se dizer que só deve ser
proferido quando alicerçado de fortes emoções.Digo isso porque a palavra
simplesmente não me sai facilmente, não por dessentir “coisas fortes” mas
porque acho que somos donos das palavras que calamos e porque elas podem causar
danos irreparáveis em que as ouve. Entra-nos no ser, embaraça-nos os
pensamentos, cria em nós um alvoroço de sensações que pode ser simplesmente
fatal! Pode mesmo! Não brinco com essas coisas!
Eu mesma a primeira vez que tive o
privilégio de ouvir fiquei tão baralhada que mal consegui falar! Pôs-me mesmo
zonza! Só conseguia pensar: Oh crap! E agora? O que digo? Estávamos há 3 meses
e para ser sincera não achava que sentia algo assim tão extasiante para responder na
mesma linha. Mantive-me em silêncio, sem “eus também” e somente ao fim de um ano
de namoro é que consegui dizer que o amava. Se era verdade? Acho que sim! Sei que
sentia um turbilhão de emoções desordenadas e empolgantes! É que dizer “amo-te” parece tão bonito, puro
e poético que facilmente caímos nessa grande armadilha.
Mas a sério... o que é o amor?
Se eu perguntar a diversas
pessoas com certeza terei definições diferentes. O que eu verdadeiramente acho,
é que hoje em dia é tudo tão físico, que facilmente podemos confundir o dito
amor com uma atração sexual muito forte.
Eu, pessoalmente, preciso sentir
uma ligação mental com a outra pessoa para possivelmente ou eventualmente querer
estar com ela. Mas juntando a isso, está o bom beijo, bom abraço, bom sexo… e é
tudo físico! Quando isso se acaba, então o amor vai? E se vai será que era
amor? Ou a atração sexual confundida com amor é que acaba? É difícil responder!
Aliás, acho mesmo que não há explicações…
Já dizia o poeta: “O amor é uma
ferida que arde sem se ver…”
Se calhar é inexplicável, é
daquelas coisas que só podem ser sentidas!
Conversa mais conversa, teoria mais teoria...
Eis que pergunto ao meu amigo
Guilósofo (porque é assim que o chamo) sobre o que era amor e tenha essa
resposta fantástica:
“O amor é um eixo torcido e
retorcido que faz o coração andar nas horas do caralhinho!”
Ri-me (claro)!
Bem, acho que está tudo dito ou melhor
está tudo sentido… O amor é isso acima descrito, se sente isso provavelmente
ama alguém ou... "..."
Yamakasi
Oi Rafaela, tenho lido os teus escritos com muito afinco e interesse, continua... Parabéns.
ResponderEliminarOlá Martinho :) Fico muito feliz por saber que tens visitado o blog. Não me esqueço das conversas profundas que tivemos sobre religião, política.... Mto bom! Obrigada e espero que continues a visitar-me. Beijos
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