Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

That Little Thing Called Love...


Hoje, em conversas com um amigo recheadas de bom humor, com uma pitada de graça daqui ,outra pitada de insultos dali, eis que nos debruçarmos sobre o tema mais controverso de sempre: “Amor".

O tema surgiu pela banalização do “amo-te”. É que acho algo tão sério de se dizer que só deve ser proferido quando alicerçado de fortes emoções.Digo isso porque a palavra simplesmente não me sai facilmente, não por dessentir “coisas fortes” mas porque acho que somos donos das palavras que calamos e porque elas podem causar danos irreparáveis em que as ouve. Entra-nos no ser, embaraça-nos os pensamentos, cria em nós um alvoroço de sensações que pode ser simplesmente fatal! Pode mesmo! Não brinco com essas coisas!

Eu mesma a primeira vez que tive o privilégio de ouvir fiquei tão baralhada que mal consegui falar! Pôs-me mesmo zonza! Só conseguia pensar: Oh crap! E agora? O que digo? Estávamos há 3 meses e para ser sincera não achava que sentia algo assim tão extasiante para responder na mesma linha. Mantive-me em silêncio, sem “eus também” e somente ao fim de um ano de namoro é que consegui dizer que o amava. Se era verdade? Acho que sim! Sei que sentia um turbilhão de emoções desordenadas e empolgantes! É que dizer “amo-te” parece tão bonito, puro e poético que facilmente caímos nessa grande armadilha.
Mas a sério... o que é o amor?

Se eu perguntar a diversas pessoas com certeza terei definições diferentes. O que eu verdadeiramente acho, é que hoje em dia é tudo tão físico, que facilmente podemos confundir o dito amor com uma atração sexual muito forte.
Eu, pessoalmente, preciso sentir uma ligação mental com a outra pessoa para possivelmente ou eventualmente querer estar com ela. Mas juntando a isso, está o bom beijo, bom abraço, bom sexo… e é tudo físico! Quando isso se acaba, então o amor vai? E se vai será que era amor? Ou a atração sexual confundida com amor é que acaba? É difícil responder! Aliás, acho mesmo que não há explicações…

Já dizia o poeta: “O amor é uma ferida que arde sem se ver…”

Se calhar é inexplicável, é daquelas coisas que só podem ser sentidas!
Conversa mais conversa, teoria mais teoria...
Eis que pergunto ao meu amigo Guilósofo (porque é assim que o chamo) sobre o que era amor e tenha essa resposta fantástica:

“O amor é um eixo torcido e retorcido que faz o coração andar nas horas do caralhinho!”

Ri-me (claro)!
Bem, acho que está tudo dito ou melhor está tudo sentido… O amor é isso acima descrito, se sente isso provavelmente ama alguém ou... "..."
 
Yamakasi

2 comentários:

  1. Oi Rafaela, tenho lido os teus escritos com muito afinco e interesse, continua... Parabéns.

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  2. Olá Martinho :) Fico muito feliz por saber que tens visitado o blog. Não me esqueço das conversas profundas que tivemos sobre religião, política.... Mto bom! Obrigada e espero que continues a visitar-me. Beijos

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