Bem, nem sei por onde começar… Hum… Que prazer dá em nos metermos na vida dos outros? Em difamar, caluniar, inventar histórias? Será que existe algum benefício em estragar a vida de alguém com mentiras? A sociedade está doente, e isso preocupa-me. Chegaremos ao ponto de termos de viver como robots, pois estaremos condicionados a viver de acordo aos olhos e agrados dos outros! É sempre muito mais fácil falar, apontar, culpar. Como se costuma dizer: pimenta no olho do outro é refresco! E é bem verdade, quando fazemos ninguém nos pode acusar mas quando nos atinge já é mau. As pessoas têm-se tornado cada vez mais hipócritas… A hipocrisia apoderou-se de Luanda! Que direito tenho eu de julgar alguém pelo modo de vida que leva; tenho minhas opinões, ideias e convicções bem assentes e determinadas, mas nada me dá o direito de apontar o dedo a quem quer que seja e achar-me o melhor, com a melhor vida, com a melhor conduta. O meu tecto também é de vidro! Falam dos outros quando no fundo também fazem o mesmo ou até pior, mas o ser humano do seu ponto de vista e segundo a sua percepção os outros é que estão sempre mal e errados! Falo dessa forma e sobre isso pois tenho presenciado e vivido situações particularmente constrangedoras. Vejo cenas tristes, pessoas a sofrerem e a serem violentamente magoadas. E o pior de tudo, são as cicatrizes que deixam, os danos morais causados são a maior consequência de rude atitude. Põe-me furiosa, pois ninguém tem o direito de arruinar a vida de alguém de uma forma tão cruel. Não posso, não consigo viver num lugar assim, em que todo mundo só quer o mal do próximo. NÃO! Não posso mais… Em relação a mim, também tenho tido más e amargas experiências. Tanto criticam, tanto falam mas na verdade não passam de pessoas repugnantes e com personalidades tristes. Não que me façam cair, ou que me façam infeliz… Fazem-me sim ter raiva e andar no medo… Medo de viver a minha própria vida. Será que têm esse direito? De impor em mim regras para eu viver a minha própria vida? Será que tenho que ter cuidado quando for me divertir do meu jeito? Da forma como ando? Visto? Falo? Serei sempre posta à prova? Cabeças dementes, gente pequena, hipócrita… Ai de mim que me importasse com opiniões de terceiros, estaria fodida. Aprendi que devo me preocupar com quem interessa, com quem é importante… O resto é inútil, é conversa! Quem faz a diferença, merece minha atenção e meu respeito. Viverei e amarei intensamente até ao meu último suspiro. Para os meus caros leitores e para quem já passou por uma situação desse tipo (é difícil encontrar quem nunca tenha passado por isso), só posso dizer que seja forte! O tempo é o melhor remédio; não se preocupe porque “amanhã” já ninguém se vai lembrar. Preocupe-se simplesmente em fazer o bem para que esse “bem” volte para você em dobro. Be Happy!
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Rafaela T. Carreira
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