Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sociedade Hipócrita!

Bem, nem sei por onde começar… Hum… Que prazer dá em nos metermos na vida dos outros? Em difamar, caluniar, inventar histórias? Será que existe algum benefício em estragar a vida de alguém com mentiras? A sociedade está doente, e isso preocupa-me. Chegaremos ao ponto de termos de viver como robots, pois estaremos condicionados a viver de acordo aos olhos e agrados dos outros! É sempre muito mais fácil falar, apontar, culpar. Como se costuma dizer: pimenta no olho do outro é refresco! E é bem verdade, quando fazemos ninguém nos pode acusar mas quando nos atinge já é mau. As pessoas têm-se tornado cada vez mais hipócritas… A hipocrisia apoderou-se de Luanda! Que direito tenho eu de julgar alguém pelo modo de vida que leva; tenho minhas opinões, ideias e convicções bem assentes e determinadas, mas nada me dá o direito de apontar o dedo a quem quer que seja e achar-me o melhor, com a melhor vida, com a melhor conduta. O meu tecto também é de vidro! Falam dos outros quando no fundo também fazem o mesmo ou até pior, mas o ser humano do seu ponto de vista e segundo a sua percepção os outros é que estão sempre mal e errados! Falo dessa forma e sobre isso pois tenho presenciado e vivido situações particularmente constrangedoras. Vejo cenas tristes, pessoas a sofrerem e a serem violentamente magoadas. E o pior de tudo, são as cicatrizes que deixam, os danos morais causados são a maior consequência de rude atitude. Põe-me furiosa, pois ninguém tem o direito de arruinar a vida de alguém de uma forma tão cruel. Não posso, não consigo viver num lugar assim, em que todo mundo só quer o mal do próximo. NÃO! Não posso mais… Em relação a mim, também tenho tido más e amargas experiências. Tanto criticam, tanto falam mas na verdade não passam de pessoas repugnantes e com personalidades tristes. Não que me façam cair, ou que me façam infeliz… Fazem-me sim ter raiva e andar no medo… Medo de viver a minha própria vida. Será que têm esse direito? De impor em mim regras para eu viver a minha própria vida? Será que tenho que ter cuidado quando for me divertir do meu jeito? Da forma como ando? Visto? Falo? Serei sempre posta à prova? Cabeças dementes, gente pequena, hipócrita… Ai de mim que me importasse com opiniões de terceiros, estaria fodida. Aprendi que devo me preocupar com quem interessa, com quem é importante… O resto é inútil, é conversa! Quem faz a diferença, merece minha atenção e meu respeito. Viverei e amarei intensamente até ao meu último suspiro. Para os meus caros leitores e para quem já passou por uma situação desse tipo (é difícil encontrar quem nunca tenha passado por isso), só posso dizer que seja forte! O tempo é o melhor remédio; não se preocupe porque “amanhã” já ninguém se vai lembrar. Preocupe-se simplesmente em fazer o bem para que esse “bem” volte para você em dobro. Be Happy!


By
Rafaela T. Carreira 

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