Paz&Amor

Paz&Amor
A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias. Cada coisa é o que é. E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra, e quanto isso me basta. Basta existir para se ser completo. Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinha.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Peace of mind!


If I were a melody I would probably be one of the Maxwell songs... His melodies are something I can not describe with words, he is definitely one of the few singers that can give me eargasms!
In my "spot" listening to Embrya and Urban Hang suite albuns I have sensations and emotions from other dimension, is transcendent, inexplicable, indescribable. In my room is where I find peace of mind!

Don't even try to understand, just feel it, feel it in your soul...

http://www.youtube.com/watch?v=PzVwJQwYoqw

http://www.youtube.com/watch?v=bwdoJ3A2F9c

http://www.youtube.com/watch?v=1wFFcY3u2xY


Yamakasi




quarta-feira, 19 de setembro de 2012

That Little Thing Called Love...


Hoje, em conversas com um amigo recheadas de bom humor, com uma pitada de graça daqui ,outra pitada de insultos dali, eis que nos debruçarmos sobre o tema mais controverso de sempre: “Amor".

O tema surgiu pela banalização do “amo-te”. É que acho algo tão sério de se dizer que só deve ser proferido quando alicerçado de fortes emoções.Digo isso porque a palavra simplesmente não me sai facilmente, não por dessentir “coisas fortes” mas porque acho que somos donos das palavras que calamos e porque elas podem causar danos irreparáveis em que as ouve. Entra-nos no ser, embaraça-nos os pensamentos, cria em nós um alvoroço de sensações que pode ser simplesmente fatal! Pode mesmo! Não brinco com essas coisas!

Eu mesma a primeira vez que tive o privilégio de ouvir fiquei tão baralhada que mal consegui falar! Pôs-me mesmo zonza! Só conseguia pensar: Oh crap! E agora? O que digo? Estávamos há 3 meses e para ser sincera não achava que sentia algo assim tão extasiante para responder na mesma linha. Mantive-me em silêncio, sem “eus também” e somente ao fim de um ano de namoro é que consegui dizer que o amava. Se era verdade? Acho que sim! Sei que sentia um turbilhão de emoções desordenadas e empolgantes! É que dizer “amo-te” parece tão bonito, puro e poético que facilmente caímos nessa grande armadilha.
Mas a sério... o que é o amor?

Se eu perguntar a diversas pessoas com certeza terei definições diferentes. O que eu verdadeiramente acho, é que hoje em dia é tudo tão físico, que facilmente podemos confundir o dito amor com uma atração sexual muito forte.
Eu, pessoalmente, preciso sentir uma ligação mental com a outra pessoa para possivelmente ou eventualmente querer estar com ela. Mas juntando a isso, está o bom beijo, bom abraço, bom sexo… e é tudo físico! Quando isso se acaba, então o amor vai? E se vai será que era amor? Ou a atração sexual confundida com amor é que acaba? É difícil responder! Aliás, acho mesmo que não há explicações…

Já dizia o poeta: “O amor é uma ferida que arde sem se ver…”

Se calhar é inexplicável, é daquelas coisas que só podem ser sentidas!
Conversa mais conversa, teoria mais teoria...
Eis que pergunto ao meu amigo Guilósofo (porque é assim que o chamo) sobre o que era amor e tenha essa resposta fantástica:

“O amor é um eixo torcido e retorcido que faz o coração andar nas horas do caralhinho!”

Ri-me (claro)!
Bem, acho que está tudo dito ou melhor está tudo sentido… O amor é isso acima descrito, se sente isso provavelmente ama alguém ou... "..."
 
Yamakasi

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Escolhas!

 
A vida...
Pode ser mais quando temos por perto as pessoas que amamos,
Pode ser menos quando as escolhas que fazemos levam-nos para caminhos que jamais imaginavámos ir. O nosso destino é cada escolha que fazemos por mais pequena que seja, como sair ou não de casa, fazer este ou aquele curso, ir para ali ou para acolá... Enfim.... Para cada variável da vida há infinitas possibilidades!
É duro crescer, o mundo começa a perder o encanto que outrora tinha. As pessoas, as coisas, as emoções, os sentidos começam a perder a mágica e inocência.
As vezes tenho medo que um dia deixe de admirar e contemplar as coisas que hoje me completam!
É tudo tão éfemero! Imprevísivel! Frágil!
Mas afinal o que é essencial nessa vida?
O que ontem era, hoje já não é e nem tão pouco amanhã será!
Então o que dizer quanto as batidas inquietas do coração?
- Elas acalmam-se!
E as feridas? - Ah, sem dúvida que saram. (não é só teoria, eu própria já comprovei).
- Então, vens comigo? Diz que sim... Eu prometo... Não sei o que prometer, tenho receio de não cumprir. Então não te prometo nada.
- E se me fizeres sofrer?
- Não faço! Não brinco com essas coisas do coração, é coisa séria.
- Desculpa, mas tenho de ir...
- Espera! Então não vens?
- Não posso! Tenho mesmo de ir...
- E se... Ah! Deixa pra lá.... Adeus, até um dia!
 
 
Yamakasi




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sim! Sim!


Nunca me senti tão burra por não conhecer este escritor tão bem conceituado não só em Angola, não só na Lusofonia mas no mundo! Um homem tão talentoso , dono de uma enorme capacidade criativa e um jeito peculiar de escrever. Mas como rejeito a falta de conhecimento e não só, a falta de reconhecimento aos nossos artistas, eis que pedi um livro de Ondjaki e trouxeram-me tres! Sim, três! Mais três grandes livros para a minha biblioteca. Mal posso esperar para lê-los, é que com tanto que tenho para ler da faculdade mal tenho tempo para livros de "lazer"! Mas hei-de arranjar um tempinho!

Um must read: ONDJAKI! Hurry up!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vagueios...


 
E por vezes ao vaguear pelo sai lá o quê… com o olhar distante e o coração palpitante… Pergunto-me:
O que estou eu a fazer? A sério!
É este o caminho?
Será que tudo foi dito e feito?
E se… não! Não! Não quero “ses”, recuso-me a viver assim!
Mil pensamentos invadem-me, torturando-me com um turbilhão de perguntas, “ses” e “porquês”…
 Mas de que interessa saber agora?
Se não foi, já passou e o que virá é que importa até que se torne ignóbil também!
Para quê saber o fim se o que realmente importa é o trajeto?
Rejeito essa tendência naturalmente absurda do ser humano de fazer planos. Não quero! Não quero mapas, nem bússolas e muito menos relógios! Abdico sem rodeios desse viciante hábito de olhar a cada momento para uma agulha irritantemente dançante! O tempo que passe, não queira com isso dizer que tenha de lhe por sempre o olho em cima! Esta agora! Já não basta o facto de saber que daqui a dois anos terei 25! Ah! Que raios! Jaaaaa??? O.o
Corro para o espelho a procura dos sinais fatais do tempo, e o único que encontro são as gordurinhas a mais, que por mais que tente atrasa-las ou evita-las insistem em invadir-me o corpo como se dele detivessem todo o poder, é… a genética é uma cena fodida!
Mas a pergunta é:
Como me sinto neste exato momento? Hmmm…
 Viva! Mais sensível talvez, mas de uma forma diferente, de uma maneira incrivelmente interessante. Sinto cada toque, cada palavra, olhar, murmúrio, cheiro… estou com os sentidos a flor de pele e pela primeira vez sinto-me livre para senti-los em cada parte de mim. A tão sonhada independência emocional! Será possível? Mas sinto… não há nada que me faça parar agora a não ser a minha extasiante e cintilante vontade de sair pelo mundo afora e viver mil e um sonhos, correr mil e um riscos, cantarolar por cima de canções já feitas (soa melhor), dançar ao som da melhor música (parece mais fácil), amar esta e aquela…

Quero sentir… entendes?
Talvez não…
Melhor assim! Acho que odiaria se percebesses!

Yamakasi

domingo, 5 de agosto de 2012

How do you know if someone really loves you?



There are three layers of the human individual: his physiology, the body; his psychology, the mind; and his being, his eternal self. Love can exist on all the three planes, but its qualities will be different. On the plane of physiology, body, it is simply sexuality. You can call it love, because the word ‘love’ seems to be poetic, beautiful. But ninety-nine percent of people are calling their sex, love. Sex is biological, physiological. Your chemistry, your hormones — everything material is involved in it.

You fall in love with a woman or a man. Can you exactly describe why this woman attracted you? Certainly you cannot see her self, you have not seen your own self yet. You cannot see her psychology either, because to read somebody’s mind is not an easy job. So what have you found in the woman? Something in your physiology, in your chemistry, in your hormones, is attracted to the woman’s hormones, her physiology, her chemistry. This is not a love affair; this is a chemical affair.

Just think: the woman you have fallen in love with goes to our doctor, gets her sex changed, starts growing a beard and mustache. Will you be still loving her? Nothing has changed, only chemistry, hormones. Where has your love gone?

Only one percent of people know a little bit deeper. Poets, painters, musicians, dancers, singers have a sensitivity that they can feel beyond the body. They can feel the beauties of the mind, the sensitivities of the heart, because they live on that plane themselves.

Remember it as a ground rule: Wherever you live, you cannot see beyond that. If you live in your body, if you think you are only your body, you can be attracted only to somebody’s body. This is the physiological stage of love. But a musician, a painter, a poet, lives on a different plane. He does not think, he feels. And because he lives in his heart, he can feel the other person’s heart. That is ordinarily called love. It is rare. I am saying only one percent perhaps, once in a while.

Why are many people not moving to the second plane because it is tremendously beautiful? But there is a problem: anything very beautiful is also very delicate. It is not hardware, it is made of very fragile glass. And once a mirror has fallen and broken, then there is no way to put it together. People are afraid to get so much involved that they reach to the delicate layers of love, because at that stage love is tremendously beautiful but also tremendously changing.

Sentiments are not stones, they are like roseflowers. It is better to have a plastic roseflower, because it will be there always, and every day you can give it a shower and it will be fresh. You can put some French perfume on it. If its color fades you can paint it again. Plastic is one of the most indestructible things in the world. It is stable, permanent; hence people stop at the physiological. It is superficial, but it is stable.

Poets are known, artists are known to fall in love almost every day. Their love is like a roseflower. While it is there it is so fragrant, so alive, dancing in the wind, in the rain, in the sun, asserting its beauty. But by the evening it may be gone, and you cannot do anything to prevent it. The deeper love of the heart is just like a breeze that comes into your room, brings its freshness, coolness, and then it is gone. You cannot catch hold of the wind in your fist.

Very few people are so courageous as to live with a moment-to-moment, changing life. Hence, they have decided to fall into a love on which they can depend. I don’t know which kind of love you know — most probably the first kind, perhaps, the second kind. And you are afraid that if you reach your being, what will happen to your love? Certainly it will be gone — but you will not be a loser. A new kind of love will arise which arises only perhaps to one person in millions. That love can only be called lovingness.

The first love should be called sex. The second love should be called love. The third should be called lovingness — a quality, unaddressed — not possessive and not allowing anybody else to possess you. That loving quality is such a radical revolution that even to conceive it is very difficult.

Journalists have been asking me, “Why are there so many women here?” Obviously, the question is relevant, and they are shocked when I answer them. They were not expecting the answer. I have said to them, “I am a man.” They looked at me, unbelieving. I said, “It is natural that many more women will be here, for the simple reason that whatsoever they have known in their life before was either sex, or in rare cases, perhaps a few moments of love. But they have never come to know the taste of lovingness.” I have told these journalists, “Even the men you see here have grown many feminine qualities in them which have been repressed in the outside society.”

From the very beginning a boy is told, “You are a boy, not a girl. Behave like a boy! Tears are okay for a girl, but not for you. Be manly.” So every boy goes on cutting his feminine qualities. And all that is beautiful is feminine. So finally what is left is just a barbarous animal. His whole function is to reproduce children. The girl is not allowed to have anything with manly qualities. If she wants to climb a tree she will be stopped immediately, “This is for boys, not for girls!” Strange! If the girl has the desire to climb the tree, that is enough proof that she should be allowed.

All old societies have created different clothes for men and for women. This is not right; because each man is also a woman. He has come from two sources: his father and his mother. Both have contributed to his being. And each woman is also a man. We have destroyed both. The woman has lost all courage, adventure, reasoning, logic, because those are thought to be the qualities of a man. And the man has lost grace, sensitivity, compassion, kindness. Both have become half. This is one of the greatest problems we have to solve — at least for our people.

My sannyasins have to be both: half man, half woman. That will make them richer. They will have all the qualities that are available to human beings, not only half. At the point of being, you simply have a fragrance of lovingness. The journalists have asked me, “Do you love Sheela?” I said, “Of course. But I love so many women that I don’t know even their names. And not only women — I love so many men, because they are also half woman.” In one million sannyasins around the world, I cannot point to a single person and say, “This is the person I love.” I can simply say, “I love.” Whoever is ready to receive my love...it is available. So don’t be afraid. Your fear is right: what you think of as love will be gone, but what will come in its place is immense, infinite. You will be able to love without being attached. You will be able to love many people because to love one person is to keep yourself poor. That one person can give a certain experience of love, but to love many people....

You will be amazed that every person gives you a new feeling, a new song, a new ecstasy. Hence, I am against marriage. In my vision, marriages in the commune should be dissolved. People can live together their whole life if they want, but that is not a legal necessity. People should be moving, having as many experiences of love as possible. They should not be possessive. Possessiveness destroys love. And they should not be possessed, because that again destroys your love.

All human beings are worthy of being loved. There is no need to be tethered to one person for your whole life. That is one of the reasons why all the people around the world look so bored. Why can’t they laugh like you? Why can’t they dance like you? They are chained with invisible chains: marriage, family, husband, wife, children. They are burdened with all kinds of duties, responsibilities, sacrifices. And you want them to smile and laugh and dance and rejoice? You are asking the impossible. Make people’s love free, make people non-possessive. But this can happen only if in your meditation you discover your being. It is nothing to practice.

I am not saying to you, “Tonight you go to some other woman just as a practice.” You will not get anything, and you may lose your wife. And in the morning you will look silly. It is not a question of practicing, it is a question of discovering your being. With the discovery of being follows the quality of impersonal lovingness. Then you simply love. And it goes on spreading. First, it is human beings, then soon animals, birds, trees, mountains, stars. A day comes when this whole existence is your beloved. That is our potential. And anybody who is not achieving it is wasting his life.

Yes, you will have to lose a few things, but they are worthless. You will be gaining so much that you will never think again of what you have lost. A pure impersonal lovingness which can penetrate into anybody’s being — that is the outcome of meditativeness, of silence, of diving deep within your own being. I am simply trying to persuade you. Don’t be afraid of losing what you have.
OSHO


terça-feira, 24 de julho de 2012

Coldplay Mood =)

Há uns dias que estou in coldplay mood! Surely one of my favorite bands. O album “parachutes” is simply perfect! Não sei… mas faz-me pensar em tantas coisas… Things I’ve done and said, oh…. I wish I’ve made the right choices J

Aqui vai um conselho, um must listen: “ yellow”, "Don't Panic" and “Trouble”, estas 3 músicas são “something”. I just love it!

Peaceeeeeee J

... I never meant to cause you trouble...

... For you I would bleed myself dry...


... We live in a beautiful world...yeah we do...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Very Interesting view!


Pay attention to whom you share your intimate energy with. Intimacy at this level intertwines your aural energy with the aural energy of the other person. These powerful connections, regardless of how insignificant you think they are, leave spiritual debris, particularly within people who do not practice any type of cleansing, physical, emotional or otherwise.

The more you interact intimately wi...th someone, the deeper the connection and the more of their aura is intertwined with yours.

Imagine the confused aura of someone who sleeps with multiple people and carries around these multiple energies? What they may not realize is that others can feel that energy which can repel positive energy and attract negative energy into your life.

I always say, never sleep with someone you wouldn’t want to be.
 Lisa Chase Patterson

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Transcendências ociosas


Eu quero que não queiras
Desejo tanto que não sintas
É mais fácil!
Não, não me chames de doida… talvez até seja um bocado…
Mas eu sou assim...
Complicada como colares que se enrolam e nos tiram a paciência…
Quando gritas, calo
Quando fazes, desfaço
Quando corres, ando
Tudo surreal, tudo contraditório!
Rejeito a ditadura da razão
Gosto mais de uma tragédia à comédia romântica
Quanto menos me queres, mais te quero
Quanto menos te importas, mais te quero…
Vivo de quereres que transcendem a lógica
E nesses tumultuosos quereres
Me perco e me reencontro
Caio e me levanto
Ando as voltas a desejar que jamais me ames
Para que eu permaneça nesta extasiante loucura.
Yamakasi


terça-feira, 26 de junho de 2012

Já não é nada!


Eu sei que sim…
Talvez tu não… mas não quero preocupar-me com isso agora!
Sinceramente já não me interessa!
Talvez um dia percebas…
Não vejo sentido nenhum nisso. Portanto não penso! O “se” que se preocupe, de nada me diz respeito!
O que importa é o que sei! Não sei muito! Mas o que sei é suficiente para que tudo que não sei ignóbil seja! Não é covardia… é simplesmente aceitar o que tem de ser!
É...
Já que cantar não posso, recitarei poesias vindas da minha alma para te provar que eu me transformo em dois a cada despedida.




Yamakasi

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Um elogio ao amor puro!



"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banancides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."



Esta música Inspira-me!


"...Now the joy of my world is in zion..." :)
Lauryn Hill, To Zion


*This song is the reflection of what truly love really is, the love from a mother to her son! The best gift ever given!


sábado, 2 de junho de 2012

A dedication to my little man!


Um dia hás-de esquecer quem és
Mas eu estarei aqui para te relembrar…
Um dia duvidarás de tudo que te parecia certo e seguro
Mas eu estarei aqui para te segurar
Talvez… um dia… quem sabe… percas a vontade de me amar
E com certeza haverá vezes que me irás odiar
Vais gritar comigo mas eu não me vou importar, vou estar aqui firme!
E... finalmente há-de chegar o dia em que chegarás a conclusão de que tudo o que fiz
Foi para te tornar num homem humilde, honesto e invencível!
Um homem capaz de respeitar toda gente sem distinções
E principalmente capaz de amar uma mulher com todo o seu coração.
Sim... Um homem de verdade!



Amo-te meu maninho lindo! Feliz dia da criança...
Tudo que faço é para que te tornes num ser humano excepcional!

Sempre Yamakasi
Peace!




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Buenas Noches!


"Embrya", um dos melhores albuns de neo soul que já ouvi. Esta música, Drowndeep hula, em particular faz-me viajar para uma outra dimensão... Maxwell é um cantor e compositor americano que combina vários estilos musicais,neo soul, soul music, jazz contemporâneo, R&B. Tem uma lindíssima voz, nas suas músicas normalmente mistura tons agudos com tons mais  graves, o que llhe dá uma característica única e sublime.
O homem é show! :)

"...Let's drowndeep in us, make no fight, no fuss..."

Peace!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

The attempt


If there is any kind of magic in this world, it must be in the attempt of understanding someone and sharing something. I know it's almost impossible to succeed but... Who really cares?! The answer must be in the attempt!



Treho do filme, Before Sunrise

One of my favorite movies.

Peace!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

É!

Paixão “…”
Como é estar apaixonado?
É sentir o coração bater mais forte?
Dizer coisas sem sentido?
É querer estar junto o tempo todo?
Perder o ar? Hmmm... borboletas no estomago?
Sorrisos soltos?
Olhares distantes?
É assim estar apaixonado?
É tudo o que disse?
Então estou constantemente apaixonada…!
Sempre que acordo e dou por mim viva o meu coração bate tão forte que mal consigo respirar. Coisas sem sentido? Digo o tempo todo! Querer estar junto? Quero sempre estar junto! … É… Parece que estou amando….

Apaixonada pela vida...

“Só de sentir o sol, o vento… Ahh, vale a pena  estar vivo!”
Rafaela Carreira

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Guardo-te!

"...Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós..."

J
Antoine de Saint Exupéry, in

" Le Petit Prince" 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Se não fôr eterna, que seja intensa!



Ahh! Se não posso viver eternamente, que seja intensamente! Dentro de mim há uma vontade violenta de fazer mais, dizer mais, olhar mais, amar mais… Sinto-me viva! Quem disse que as coisas têm que acontecer sempre como planeamos? Aliás, elas raramente acontecem, e por isso somos menos felizes? Porquê é que estamos constantemente a associar a nossa felicidade a este ou aquele evento? Olho a minha volta e não vejo nem um único motivo para me sentir infeliz… Tenho tudo que preciso! Seria egoísmo desejar mais do que tenho e posso! Hoje é particularmente daqueles dias que me sinto feliz, daqueles dias que me apetece estar com toda gente, trocar ideias, navegar pelo desconhecido, filosofar sobre isto e sobre aquilo, daquelas dias que só me apetece amar…

Bem, está na hora! Tenho de ir… Vou viver! J

Rafaela Carreira

terça-feira, 20 de março de 2012



"... É fácil ser Mau
É fácil ser Duro
É fácil teres como Arma o teu Ego

Difícil ser Bom
Difícil Amar
Difícil agires como um Ser Humano..."








Obrigada, sua alteza, o Vagabundo, por mais uns dos seus conselhos musicais :)
I wonder everyday where are you now, I miss you! Write me as soon as possible!

Refão de "Título Ausente" por
Geny

segunda-feira, 12 de março de 2012

Finding Pieces

...vamos continuar conversando, dialogando, sem emboscadas, sem truques, para que possas entender, algum dia, por que eu penso, sinto e ajo da minha maneira, e para que eu possa entender, algum dia, por que tu pensas, sentes e ages da tua maneira. Então nós dois lucraremos. Conheceremos melhor a vida. Tolerar as fraquezas dos outros e aceitar que são tão vulneráveis e sujeitos a falhas quanto nós é sinónimo da experiência e maturidade...

Find beauty, peace and love everywhere you go and you will always feel alive, and if you feel alive is a good starting point!

domingo, 11 de março de 2012

Calm down
Deep breaths
And get yourself dressed instead of running around
And pulling all your threads saying
Breaking yourself up
If it's a broken part, replace it
If it's a broken arm then brace it
 If it's a broken heart then face it
And hold your own
Know your name
And go your own way
And everything will be fine
 Everything will be fine
Are the details in the fabric?
Are the things that make you panic?
Are your thoughts results of static cling?
Are the things that make you blow?
Hell, no reason, go on and scream
If you're shocked it's just the fault
Of faulty manufacturing
And everything will be fine...



Details in the fabric,
Jason Mraz

segunda-feira, 5 de março de 2012


PARA ALÉM DA CURVA DA ESTRADA

Para além da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada.
Não sei nem pergunto.
Enquanto vou na estrada antes da curva.
Só olho para a estrada antes da curva,
Porque não posso ver senão a estrada antes da curva.
De nada me serviria estar olhando para outro lado
E para aquilo que não vejo.
Importemo-nos apenas com o lugar onde estamos.
Há beleza bastante em estar aqui e não noutra parte qualquer.
Se há alguém para além da curva da estrada,
Esses que se preocupem com o que há para além da curva da estrada.
Essa é que é a estrada para eles.
Se nós tivermos que chegar lá, quando lá chegarmos saberemos.
Por ora só sabemos que lá não estamos.
Aqui há só a estrada antes da curva, e antes da curva
Há estrada sem curva nenhuma.

Alberto Caeiro, heterónimo de

Fernando Pessoa.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012



Um sorriso, um abraço bem apertado, palavras sinceras, pôr do sol, boa música, o mar, estar com amigos verdadeiros... são coisas simples mas que me fazem muito feliz! Feliz sou por ter aprendido a dar valor as coisas simples da vida e me regozijar com elas.

E hoje ao ver o pôr do sol tive súbitos orgasmos mentais... Afinal a vida é e pode ser muito mais do que aquilo que as vezes parece e mostra ser...

E vou cantarolando rimas de amor J

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tempo de Amor

"Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais
O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz
Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu"


Vinicius De Moraes


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

L'existencialism


"... se Deus não existe, há pelo menos um ser, no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana. Que significa então que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente é nada. Só depois será, e será tal como a si próprio se fizer."


Com essa afirmação vemos o peso da responsabilidade por sermos totalmente livres. E, frente a essa liberdade de eleição, o ser humano se angustia, pois a liberdade implica fazer escolhas, as quais só o próprio indivíduo pode fazer. Muitos de nós ficamos paralisados e, dessa forma, nos abstemos de fazer as escolhas necessárias. Porém, a "não ação", o "nada fazer", por si só, já é uma escolha; a escolha de não agir. A escolha de adiar a existência, evitando os riscos, a fim de não errar e gerar culpa, é uma tônica na sociedade contemporânea. Arriscar-se, procurar a autenticidade, é uma tarefa árdua, uma jornada pessoal que o ser deve empreender em busca de si mesmo. Os existencialistas perguntaram-se se havia um Criador. Se sim, qual é a relação entre a espécie humana e esse criador? As leis da natureza já foram pré-definidas e os homens têm que se adaptar a elas? Esses homens estiveram tão dedicados aos seus estudos que tornaram-se anti-sociais, enquanto se preocupavam com a humanidade. Kierkegaard, Nietzsche e Heidegger são alguns dos filósofos que mais influenciaram o existencialismo. Os dois primeiros se preocupavam com a mesma questão: o que limita a ação de um indivíduo? Kierkegaard chegou à possibilidade de que o cristianismo e a fé em geral são irracionais, argumentando que provar a existência de uma única e suprema entidade é uma atividade inútil. Nietzsche, freqüentemente caracterizado como ateu, foi sobretudo um crítico da religião organizada e das doutrinas de seu tempo. Ele acreditou que a religião organizada, especialmente a Igreja Católica, era contra qualquer poder de ganho ou autoconfiança sem consentimento. Nietzsche usou o termo rebanho para descrever a população que segue a Igreja de boa vontade. Ele argumentou que provar a existência de um criador não era possível nem importante. Nietzsche se referia à vida como única entidade que carecia de louvor. Prova disso é o eterno retorno em que ele afirmava que o homem deveria viver a vida como se tivesse que vivê-la novamente e eternamente. E quanto à Igreja, Nietzsche a condenava; para ele, dentre os inteligentes o pior era o padre, pois conseguia incutir nos pensamentos do rebanho, fundamentos que só contribuíam para o afastamento da vida. Encontramos essas críticas em O Anticristo.
"O Existencialismo"
in Wikipedia

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A Message to Women From a Man: You Are Not "Crazy"

http://www.huffingtonpost.com/yashar-hedayat/a-message-to-women-from-a_1_b_958859.html

Walking Away



Estou indo embora…
Pensei que tivesses notado
O meu silêncio calado
O tempo vive acelerado sem se sentir culpado
Por quem vive mergulhado num egoísmo cego
Esquece o que foi
Eu sei o quanto dói
Mas melhor viver sorrindo
Sem pensar no que podia ter sido feito ou dito
Continuar sem mágoas
E sem dor dar espaço para um novo amor
Desculpa não ficar
Já não vejo motivos para juntos seguirmos
As razões tornaram-se ignóbeis, mal consigo senti-las…
E quem diria que sem dor no coração te deixaria
Com uma frase apenas por dizer… Até um dia!
Rafaela Carreira





sábado, 14 de janeiro de 2012

"Os versos que te fiz"

Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

                                                                   Florbela Espanca

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Ahhhh!Mais um ano que finda e mais um que entra. Ficamos logo cheios de planos, sonhos, aspirações mas que na maior parte das vezes não são realizados ou cumpridos por infinitos imprevistos. É! É a vida! Ou seremos nós? Mas fácil culpar a vida que a nós mesmos, é sempre mais fácil culpar os outros! Nós? Nahhh! Nós fazemos sempre, tentamos sempre mas olha é a vida… Pois para quem acredita em destino é fácil cair nesse "conto" mas quem acredita que nós fazemos o nosso próprio caminho segundo as nossas escolhas, acaba por ficar sempre preso na mesma tecla… “Esse ano será diferente, vou fazer isso, aquilo…. “ Enfim! O que desejo para 2012? Ora, confesso que não nasci no melhor dos continentes, nem no melhor país mas de algo estou certa… Sou sortuda por tudo que tenho, seria egoísmo de mais queixar-me. O que peço somente é que tudo tudo permaneça como está… A canção será sempre a mesma: Saúde, saúde, saúde!

Um Feliz ano novo!
Amor nos corações, sempre!!




Uma História Inacabada...



Quando ele tocou a campainha, estava Ísis na banheira a acabar o seu banho diário e sagrado mas logo teve que interromper e apressar-se… Ainda molhada, só teve tempo de pôr um vestido, e correr para abrir a porta. Não podia fazê-lo esperar. Sai a voar da casa de banho, desce as escadas como um vento à 100km/h e abre a porta. Lá estava Pedro, lindo como a primeira vez que se conheceram, com um olhar brilhante e um sorriso nos lábios. Ísis pôde sentir que ele estava ali por vontade própria, que desejava estar ali. Abriu-lhe então a porta e cumprimentou-o com um beijo delicado na face. Entraram para a sala, as cortinas encontravam-se abertas, os raios de sol batiam fortemente na janela e com a presença deles a sala rapidamente ficou envolvida por um sentimento extasiante de pressa. Depois de entrarem, Pedro abraçou-a e apercebeu-se de que Ísis havia acabado de sair do banho pois ainda se encontrava molhada. Ele olhou para ela sorrindo, e disse:
- Querida, não me podes receber desse jeito toda molhada.

Riram-se, olhando um para o outro, mergulhados num jogo de sedução como se fosse a primeira vez juntos. Ele tocava-a, intercalando com ritmos mais fortes e depois mais suaves. Ela podia sentir que ele a desejava mais do que tudo naquele momento e que era ali do seu lado que queria estar. Sem mais espera e afundados na magia um do outro, dirigiram-se para o sofá. Sentados, abraçaram-se com carinho e beijaram-se; um beijo ardente de tirar o fôlego. Era como se existisse uma força de valor incalculável que não os deixasse parar; pareciam dois ímanes completamente atraídos. E de repente estavam no chão da sala, nus, as vozes já não saíam, os gemidos e suspiros faziam-se ouvir por toda casa, o desejo era tão grande que não havia nada que os fizesse pensar em outra coisa a não ser em seus corpos juntos e excitados. Movidos por uma atracção incontrolável gozaram daquele momento com paixão e ternura… Depois de um súbito e surpreendente orgasmo mantiveram-se abraçados, sentido a respiração ofegante um do outro. Ísis pôde ouvi-lo sussurrar:

- Adoro-te minha querida – Pedro.
- Também te adoro – Ísis.
Mantiveram-se no chão e depois de umas horas juntos já chegava a hora de Pedro partir, para não sei mais quando voltar…

Rafaela Carreira